Moçambique é um país de baixa renda, com quase 70% da população a viver em zonas rurais. Os agricultores sofrem com a falta de acesso à tecnologia e a serviços técnicos qualificados. O país é também extremamente vulnerável aos fenómenos naturais cada vez mais prevalecentes, como os ciclones Dineo, Idai e Kenneth, que destruíram cultivos e infra-estruturas agrícolas entre 2017 e 2019. O país enfrenta desafios na implementação de instrumentos normativos para a integração de práticas de Adaptação às Mudanças Climáticas no sector agrícola.
O Governo de Moçambique, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) uniram esforços para aumentar a capacidade dos sectores agrícola e pastoral de Moçambique para lidar com as mudanças climáticas.
O projeto gerou resultados relevantes, incluindo a incorporação de acções específicas de Adaptação às Mudanças Climáticas nos planos estratégicos a nível ministerial e nos Planos Económicos e Sociais e Orçamentos dos Distritos (PESOD); a elaboração da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) de Moçambique; a criação de planos locais e comunitários de adaptação às mudanças climáticas; a instalação de 11 estações agro-meteorológicas e uma maior autonomia financeira para as mulheres beneficiárias.
A avaliação recomendou que a FAO apoie o governo para garantir a integração da Adaptação às Mudanças Climáticas em documentos políticos chave e a integração das Escolas da Machamba do Camponês (EMC) em futuros programas de desenvolvimento rural, incluindo o novo Programa Sustenta, e que, em programas futuros, a FAO foque no desenvolvimento de cadeias de valor e na promoção de acesso dos agricultores aos mercados.
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